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Obreiro teria sido acobertado por pastor após abuso

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Obreiro da Assembleia de Deus teria sido acobertado por pastor após abuso

O Tribunal de Circuito do 10º Circuito Judicial, em Bartow, Flórida, recebeu uma ação judicial movida por Christopher Woods Sr., que acusa o obreiro Walter Steverson de abuso sexual cometido contra ele quando tinha apenas 7 anos, há cerca de 40 anos.

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A queixa, de 14 páginas, também cita M. Wayne Blackburn, pastor sênior da Victory Church em Lakeland, Flórida (EUA) – igreja filiada à Assembleia de Deus –, por seu suposto envolvimento no encobrimento do caso.

O processo também busca responsabilizar o campo ministerial das Assembleias de Deus na Flórida, considerando o órgão da denominação responsável indiretamente pelos acontecimentos.

O autor da ação busca uma indenização superior a US$ 50 mil, excluindo juros, custos processuais e honorários advocatícios. Segundo a denúncia, o abuso ocorreu enquanto Woods participava do programa de acampamento Royal Rangers, liderado por Steverson.

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A queixa alega que, após o ocorrido, Woods procurou orientação com o pastor Blackburn, que o teria instruído a manter o abuso em segredo, afirmando que sua mãe não acreditaria nele. A ação também revela que o pastor teria continuado a permitir que Steverson tivesse contato com o menino, mesmo após o episódio de abuso.

A denúncia descreve que, após buscar ajuda de Blackburn, Woods foi encaminhado ao pastor Karl Strader, falecido em 2020, da Primeira Assembleia de Deus em Lakeland, onde, segundo os relatos, o episódio foi minimizado como um “acidente” e Strader garantiu que o ocorrido não se repetiria.

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Além disso, a queixa alega que, durante um acampamento promovido pelo campo ministerial das Assembleias de Deus na Flórida, Woods teria sido novamente abusado por Steverson.

Em sua defesa, o advogado Trinity Jordan, do escritório Dentons, que representa tanto o pastor Blackburn quanto o campo ministerial das Assembleias de Deus na Flórida, afirmou que as alegações são fruto de uma “identidade equivocada”. Jordan argumentou que Blackburn não tinha cargo na igreja na época dos supostos incidentes e não estava envolvido no programa juvenil mencionado.

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“Embora simpatizemos com qualquer pessoa que tenha sofrido abuso, acreditamos firmemente que este é um caso de identidade equivocada”, afirmou o advogado, acrescentando que o campo ministerial está revisando as alegações e tomará as devidas providências.

A queixa também descreve que Woods e sua família começaram a frequentar a Primeira Assembleia de Deus em Lakeland em 1983, durante a liderança do pastor Karl Strader. Steverson, o obreiro acusado de abuso, foi descrito como tendo agido de maneira inadequada em viagens do programa e em outros locais associados à igreja.

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O processo acusa tanto Blackburn quanto Strader de não terem comunicado o caso às autoridades competentes, como a lei exige, após o relato do abuso. A denúncia alega que, apesar dos abusos continuarem, nenhuma ação concreta foi tomada para proteger Woods e outras possíveis vítimas.

O caso segue sendo analisado no sistema judicial da Flórida, com todas as partes citadas aguardando uma resposta formal à ação, conforme informado pelo The Christian Post.

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