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Candidatura de Malafaia à presidência gera debate entre pastores

Nos últimos dias, o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), voltou ao centro do noticiário após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou a apreensão de seu celular, passaporte e caderno de mensagens pela Polícia Federal. A medida foi adotada em meio às investigações sobre sua proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e familiares.
No ambiente virtual, especialmente na rede social X, pastores de diferentes denominações têm discutido o impacto de uma eventual candidatura de Malafaia à presidência da República em 2026, caso se confirme a inelegibilidade de Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte será presidida, naquele ano, pelo ministro Kássio Nunes Marques, em uma composição distinta daquela que julgou as eleições de 2022.
O pastor Pedro Pamplona, da Igreja Batista Filadélfia em Fortaleza (CE), trouxe uma reflexão pública sobre esse cenário hipotético. Ele escreveu: “Hoje eu fiquei imaginando um ‘what if’ por um bom tempo… e se o Malafaia for candidato a presidente?”. Na sequência, levantou questionamentos sobre como seria o ambiente eclesiástico diante de tal disputa: “Conseguem imaginar como uma campanha dessa aconteceria nas igrejas? Os debates entre pastores? Quais marcas essa campanha deixaria no movimento evangélico? Complexo demais…”.
Já o pastor Antônio Neto, professor da Escola Charles Spurgeon, reagiu ao comentário de Pamplona destacando que as maiores tensões poderiam vir da oposição. Em suas palavras: “A mesma coisa que ocorreu com a eleição passada. Igreja ruim fazendo coisas de igrejas ruins. Bons pastores apoiando ele porque veem nele uma resistência. Os esquerdinhas de armário falando de idolatria para disfarçar o armário. E os verdadeiros esquerdistas cagando nas calças de medo”.
A menção à “idolatria” refere-se a críticas que parte do público evangélico direcionou, em 2022, a líderes e fiéis que apoiaram a candidatura de Jair Bolsonaro, acusados de atribuir ao político uma devoção que ultrapassava a esfera partidária. À época, o debate girava em torno da militância cristã a favor do então presidente, enquanto o engajamento em defesa de Lula (PT) — condenado em processos da Operação Lava Jato no âmbito do Petrolão, mas posteriormente beneficiado pela anulação das sentenças por questões processuais ligadas à competência territorial — teve menor destaque entre evangélicos.
A mesma coisa que ocorreu com a eleição passada. Igreja ruim fazendo coisas de igrejas ruins. Bons pastores apoiando ele pq veem nele uma resistência. Os esquerdinhas de armário falando de idolatria para disfarçar o armário. E os verdadeiros esquerdistas cagando n calças de medo
— Antônio Neto (@Antonionetoecs) August 23, 2025

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