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Dia das Crianças: Igrejas não têm estratégias claras para o Ministério Infantil

Relatório foi elaborado por equipe de pesquisadores do Brasil, Canadá, Reino Unido e Estados Unidos.

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Criança com a Bíblia na mão
Criança com a Bíblia na mão (Foto: David Beale/Unsplash)

O Relatório Multinacional do Ministério da Criança, elaborado por uma equipe internacional de pesquisadores e profissionais do Brasil, Canadá, Reino Unido e Estados Unidos, busca responder se é necessário um novo plano para o ministério infantil. O documento destaca a necessidade de maior clareza e um propósito mais definido para aqueles envolvidos na formação da fé das crianças, a fim de melhor atendê-las em tempos futuros.

A pandemia de COVID-19 trouxe desafios significativos para o ministério infantil. Com o fechamento de vários programas presenciais, muitos pais cristãos assumiram o papel de professores da Escola Dominical, frequentemente se sentindo despreparados e percebendo que o ministério infantil recebia menos prioridade em comparação com o ministério adulto. O relatório aponta que a maioria dos recursos fornecidos pelas igrejas durante a pandemia não foi projetada para o uso doméstico, o que resultou em sua ineficácia na formação religiosa das crianças.

Segundo o relatório, apenas 2% das igrejas têm uma estratégia clara para o ministério infantil e suas famílias, enquanto 68% admitem não possuir nenhum plano para essa área. Quando questionados sobre as necessidades espirituais de suas famílias, 39% dos pais expressaram o desejo de se reintegrar à comunidade cristã, e 21% demonstraram interesse em um discipulado mais pessoal ou familiar.

Sobre o papel da igreja no desenvolvimento da fé infantil, 97% dos entrevistados acreditam que a igreja não deve ser a principal responsável, mas sim um apoio aos pais, ajudando-os a cultivar a fé em seus filhos e oferecendo conselhos quando necessário. O relatório conclui que, para haver uma mudança significativa, as igrejas devem focar seus esforços em apoiar, equipar e capacitar os pais, reconhecendo-os como parceiros na educação espiritual das crianças, e não apenas como receptores de serviços da igreja.

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