Em Trump pede “Dia da Visibilidade Cristã” nas eleições, em resposta a Biden

O ex-presidente Donald Trump criticou o presidente Joe Biden na terça-feira (2) por ter designado o Domingo de Páscoa como o Dia da Visibilidade Transgênero, afirmando que o dia da eleição deste ano deveria ser considerado o “Dia da Visibilidade Cristã”.

Durante um comício em Green Bay, Wisconsin, Trump expressou sua desaprovação em relação à decisão de Biden, enquanto a multidão vaiava. Na última sexta-feira, Biden emitiu uma proclamação honrando o Dia da Visibilidade Transgênero, que caiu no Domingo de Páscoa deste ano.

Embora Biden também tenha emitido uma declaração para marcar a Páscoa e a Ressurreição de Cristo, sua proclamação sobre o Dia da Visibilidade Transgênero foi mais longa.

Na segunda-feira, Biden negou ter emitido a proclamação do Dia da Visibilidade Transgênero, e a Casa Branca tentou minimizar a reação, sugerindo que a coincidência de datas foi mal interpretada. No entanto, Trump caracterizou a proclamação como um “total desrespeito aos cristãos”.

Durante seu comício, Trump propôs que o Dia da Eleição deste ano fosse renomeado como “Dia da Visibilidade Cristã”, em uma tentativa de reconhecer a fé cristã. Ele também prometeu, se reeleito, assinar uma ordem executiva para cortar o financiamento federal de escolas que promovem “teoria racial crítica, insanidade transgênero e outros conteúdos inadequados para nossos filhos”.

Trump alertou repetidamente sobre o aumento do “ânimo anticristão” no governo sob a administração Biden. Durante um discurso em fevereiro na Convenção Internacional de Mídia Cristã da National Religious Broadcasters 2024, em Nashville, Tennessee, ele prometeu criar uma força-tarefa especial para lidar com esse suposto sentimento anticristão.

O ex-presidente afirmou que a sua enxurrada de acusações é uma antevisão do que os democratas gostariam de fazer a qualquer pessoa que se interponha no caminho de sua agenda política.

Além disso, Trump aproveitou para promover a defesa da fé cristã em praça pública, afirmando que os cristãos estão sob cerco e devem proteger conteúdos que são pró-Deus. Ele instou os cristãos a defenderem sua fé e não permitirem que a mídia ou grupos de esquerda os silenciem, censurem ou discriminem.