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igreja perseguida

Escola cristã é invadida e fechada pelo Partido Comunista da China

Localidade tem a maior porcentagem de cristãos que não se submetem a igreja controlada pelo regime comunista.

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Sessão plenária do comitê distrital do PCCh de Jinshui (Foto: Reprodução/Bitter Winter)

No final de setembro, documentos fornecidos a ativistas de direitos humanos confirmaram que a Yabo Academy, uma escola cristã de sucesso localizada no distrito de Jinshui, na província de Henan, Zhengzhou, na China, foi invadida e ordenada a encerrar suas operações.

De acordo com Bitter Winter, responsáveis pela escola também receberam uma multa de 200 mil yuans, o equivalente a mais de US$ 27 mil, uma quantia significativa para a comunidade cristã independente, que já enfrenta dificuldades financeiras.

O “Aviso Antecipado de Penalidade Administrativa” emitido pelo Gabinete de Assuntos Étnicos e Administrativos do distrito de Jinshui, na cidade de Zhengzhou, esclareceu que a multa foi imposta com base no Artigo 70 do Regulamento de Assuntos Religiosos de 2017 da China.

O Artigo 70 estabelece que, quando “o ensino e a formação religiosa são realizados sem autorização, o departamento de assuntos religiosos, juntamente com os departamentos relevantes, deve ordenar a interrupção das atividades, pode impor uma multa simultânea entre 20.000 e 200.000 yuans e deve confiscar os ganhos ilícitos, se houver; quando um crime é identificado, a responsabilidade criminal é exercida de acordo com a lei.”

No caso da Yabo Academy, foi aplicada a penalidade máxima. Henan é conhecida por ter a maior porcentagem de cristãos não afiliados à Igreja das Três Autonomias, que é controlada pelo governo chinês. Essa situação tem sido uma fonte de preocupação para o Partido Comunista Chinês (PCCh), resultando em uma repressão mais severa às atividades cristãs independentes do que em outras províncias.

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