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Fanático declara guerra à vida em atentado a bomba em clínica pró-vida

Um atentado com carro-bomba destruiu grande parte de uma clínica de fertilidade no sul da Califórnia na manhã de sábado, 17 de maio, deixando quatro pessoas feridas. O autor da explosão, identificado como Guy Edward Bartkus, de 25 anos, morreu no local. Segundo o FBI, o ataque está sendo tratado como um ato intencional de terrorismo doméstico.
A explosão atingiu os American Reproductive Centers, que estavam fechados no momento. Além dos danos estruturais, janelas de edifícios vizinhos foram estilhaçadas com o impacto. Nenhuma morte adicional foi registrada.
“Este foi um ataque direcionado contra a unidade de fertilização in vitro”, afirmou Akil Davis, responsável pelo escritório do FBI em Los Angeles, em declaração à imprensa. “Não se enganem: estamos tratando isso como um ato intencional de terrorismo.”
A gravidade do incidente foi ressaltada por um alto funcionário do FBI, que disse à Associated Press que esta “foi possivelmente a maior cena de atentado a bomba que já tivemos no sul da Califórnia”.
Em comunicado publicado no Facebook, os American Reproductive Centers informaram que “todos os óvulos, embriões e materiais reprodutivos estão seguros e sem danos”. A clínica declarou ainda: “Nossa missão sempre foi ajudar a construir famílias e, em momentos como estes, somos lembrados de quão frágil e preciosa a vida é.”
Segundo o jornal Los Angeles Times, um site atribuído ao autor da explosão trazia declarações que prometiam uma “guerra contra os pró-vida”. O mesmo site mencionava a intenção de atacar uma clínica de fertilidade e divulgava filosofias classificadas como marginais, incluindo “veganismo abolicionista” — que rejeita todo uso de animais, inclusive para leite e ovos — e “utilitarismo negativo”, doutrina que prioriza a redução do sofrimento como princípio moral superior.
Ainda de acordo com o jornal, o conteúdo incluía declarações como: “Basicamente, sou um pró-mortalista”, em referência a uma visão que enxerga a morte como solução moral por encerrar o sofrimento da existência. Em outro trecho, o autor expressava: “O objetivo é esterilizar este planeta da doença da vida.”
Para Brian Levin, professor emérito da Cal State San Bernardino e fundador do Centro de Estudos de Ódio e Extremismo, o ambiente digital atual facilita a radicalização de indivíduos. “Hoje, temos basicamente um ecossistema do tipo faça-você-mesmo, onde pessoas sozinhas podem se envolver em condutas que antes pendiam mais para grupos e pequenas células”, afirmou ele ao Los Angeles Times.
Segundo Levin, a conjunção entre acesso ao conhecimento técnico, plataformas digitais que amplificam discursos de ódio e isolamento social contribui para esse tipo de violência. “Há todo um caldeirão que envolve radicalização, desinformação e legitimação da violência como método dentro desse conjunto de queixas”, disse. “E, infelizmente, a Califórnia viu todos os tipos de aspectos disso”.

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