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“Grande impacto ambiental”, diz Barroso sobre voto auditável

Ministro tentou argumentar contra cobranças feitas sobre o sistema eleitoral.

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Luís Roberto Barroso
Luís Roberto Barroso (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

Em discurso de abertura dos trabalhos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o segundo semestre, na segunda-feira (2), o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal, rebateu as recentes acusações de fraude eleitoral.

Sem mencionar o nome do presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que trata os ataques e acusações com “indiferença”, demonstrando não se importar com as manifestações populares em favor da alteração no sistema eleitoral.

Ao fazer a defesa do sistema de votação eletrônico, usando argumentos no mínimo curiosos, o ministro disse que o voto impresso teria custo altíssimo e grane impacto ambiental, já que alcançaria 150 milhões de eleitores.

Barroso disse que as urnas com as cédulas também precisariam ser transportadas e armazenadas durante semanas, o que cria, supostamente, possibilidade de sumiço e supressão.

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 135/2019, do voto auditável, está em tramitação na Câmara e deverá passar por votação na próxima quinta, 5 de agosto.

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