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Juiz evangélico que condenou Sergio Cabral poderá ser afastado

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai decidir se acolhe pedidos para afastar o juiz.

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Marcelo Bretas (Foto: Fernando Frazão/Agênci Brasil)

A inversão de valore na sociedade brasileira parece ter rompido os limites da moralidade, com criminosos condenados sendo soltos e juízes sendo punidos, como é o caso do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro e relator dos processos da Operação Lava Jato no estado.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai decidir se acolhe pedidos para afastar o juiz do cargo, depois de ele ter atuado na condenação de figurões da política, como o ex-governador Sergio Cabral (MDB), solto recentemente após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Um dos pedidos foi apresentado em 2021, contendo acusações abrangentes contra o magistrado, tendo sido apresentado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e a tendência é que a medida seja aprovada pelos membros do CNJ.

Para a Associação dos Juízes Federais (Ajufe), que emitiu nota sobre o caso, se tratar de um movimento “orquestrado por alguns detentores de poderes político e econômico, atingidos por investigações” de corrupção.

A OAB lista o que seria uma série de suspeitas envolvendo a atuação de Bretas na condução das ações da operação, incluindo o ex-governador Sergio Cabral e sua mulher, Adriana Anselmo; o prefeito do Rio, Eduardo Paes; o empresário Fernando Cavendish, delator da Lava Jato que chegou a ser preso pela operação; e dezenas de advogados de elite, que foram alvos, em 2021, de uma busca e apreensão determinada por Bretas.

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