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Nicarágua rompe relações diplomáticas com Israel

A decisão foi justificada pelos “ataques de Israel aos territórios palestinos”, segundo declaração oficial.

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Daniel Ortega (Foto: Alfredo Zuniga/AP)

O regime socialista da Nicarágua anunciou, nesta sexta-feira (11), o rompimento de suas relações diplomáticas com Israel, classificando o governo israelense como “fascista” e “genocida”. A decisão foi justificada pelos “ataques de Israel aos territórios palestinos”, segundo declaração oficial.

Segundo CNN Brasil, a medida coincide com o aniversário de um ano da guerra entre Israel e o Hamas, fato lembrado em uma resolução aprovada pelo Congresso nicaraguense, que solicitou ações alinhadas com o conflito. Além disso, o governo do presidente Daniel Ortega alertou que a violência agora ameaça não apenas o Líbano, mas também a Síria, o Iêmen e o Irã.

Ao mesmo tempo, a situação dos cristãos no país continua a se deteriorar. Em 2024, a Nicarágua subiu 20 posições na Lista Mundial da Perseguição, da organização Portas Abertas, passando da 50ª para a 30ª posição. O governo de Daniel Ortega, junto com sua esposa, Rosario Murillo, tem intensificado ataques a líderes e instituições cristãs. Igrejas têm sido fechadas, universidades cristãs encerradas, e pastores enfrentam prisões arbitrárias e exílio forçado.

“A escalada no ranking se deve às crescentes restrições impostas pelo regime Ortega”, explicou a Portas Abertas. Além de confiscar propriedades das igrejas, o governo também aprisiona pastores, padres e freiras. Segundo informações do Evangelico Digital, cerca de 3.500 ONGs foram fechadas desde os protestos de 2018, incluindo várias de caráter cristão.

O alinhamento da Nicarágua com regimes autoritários, como o Irã, tem acentuado o isolamento do país no cenário internacional. O Irã, por sua vez, é um aliado de longa data do Hezbollah, grupo que continua a intensificar ataques contra Israel no norte do país. O lançamento de mísseis iranianos contra Israel, em 1º de outubro, marcou uma nova fase de conflito regional no Oriente Médio, onde o país de Netanyahu luta contra ameaças em sete frentes diferentes.

O apoio nicaraguense a essas nações e grupos terroristas não apenas coloca o país em rota de colisão com Israel e seus aliados, mas também reforça a repressão interna, principalmente contra o cristianismo, cujos seguidores têm sofrido nas mãos de um regime cada vez mais violento e autoritário.

 

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