sociedade
No discurso de despedida, Trump exorta os americanos a orar pelo país
45º presidente dos Estados Unidos desejou sorte ao sucessor.
O presidente Donald Trump proferiu o seu último discurso nesta terça-feira (19), antes de deixar a Casa Branca, orientando o povo americano a orar pela nova administração e pelo país. Ele expressou também seu orgulho de ter servido como o 45º presidente dos Estados Unidos.
Atrás do palanque presidencial, cercado por quatro bandeiras americanas, Trump disse estar “verdadeiramente orgulhoso do que conquistamos juntos”, acrescentando que “fizemos o que viemos fazer aqui – e muito mais”. “Esta semana”, continuou ele, “inauguramos uma nova administração e oramos por seu sucesso em manter a América segura e próspera”.
Donald Trump não comparecerá à cerimônia de posse de Joe Biden, pois considera que as eleições foram fraudadas, mas não deixou de desejar sorte ao seu sucessor. “Expressamos nossos melhores votos”, disse referindo-se a Biden e a vice-presidente eleita Kamala Harris. “E também queremos que tenham sorte – uma palavra muito importante”, enfatizou.
Ele afirmou que o “maior perigo” à frente para os americanos “é uma perda de confiança em nós mesmos, uma perda de confiança em nossa grandeza nacional”, referindo-se ao momento tenso em que vive o país, dividido por conta da polarização política.
“Uma nação é tão forte quanto seu espírito”, disse Trump. “Somos tão dinâmicos quanto nosso orgulho. Somos tão vibrantes quanto a fé que bate no coração de nosso povo. Nenhuma nação pode prosperar por muito tempo se perder a fé em seus próprios valores, história e heróis – pois essas são as próprias fontes de nossa unidade e vitalidade”, continuou.
Donald Trump também concentrou-se na defesa da liberdade de expressão, encorajando os americanos a passarem um tempo “focando no que temos em comum, a herança que todos compartilhamos”, citando que o país valoriza os direitos individuais.
“Na América não insistimos na conformidade absoluta nem impomos ortodoxias rígidas e códigos de discurso punitivos. Nós simplesmente não fazemos isso. A América não é uma nação tímida de almas domesticadas que precisam ser abrigadas e protegidas daqueles de quem discordamos. Não somos assim. Nunca seremos quem somos”, disse.
O presidente também elogiou o povo por sempre exibir “coragem incomparável, confiança e independência feroz”, apontando que essas características são como os “traços milagrosos que uma vez levaram milhões de cidadãos toso os dias a sair por um continente selvagem e construir uma nova vida no grande oeste”.
“Foi o mesmo amor profundo por nossa liberdade concedida por Deus que desejou nossos soldados para a batalha e nossos astronautas para o espaço”, disse Trump. “Ao pensar nos últimos quatro anos, uma imagem surge em minha mente acima de todas as outras: sempre que eu viajava ao longo de todo o percurso da carreata, havia milhares e milhares de pessoas. Eles vieram com suas famílias para que pudessem ficar de pé enquanto passávamos e orgulhosamente acenar nossa grande bandeira americana.”
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