estudos bíblicos
O que a Bíblia diz sobre doação de órgãos?
O amor que gera vida e gratidão.

A sociedade de modo geral, e os cristãos em particular, devem se conscientizar da importância do ato de doar um órgão para quem necessita, afinal, este ato de empatia e altruísmo pode salvar vidas! E que mais nobre missão pode haver do que salvar vidas?
Entretanto, julguei necessário acrescentar (como também fiz na semana passada), mais um tópico, onde logo de início discorro sobre como fé e ciência podem estar em sinergia para promover o bem-estar do homem. Bom estudo!
Doação de órgãos: fé e ciência
– Doutor Fábio, o que vem à cabeça num momento como esse? Perguntou o repórter após três horas de um transplante de coração realizado com sucesso. O médico cirurgião respondeu:
– Pra mim é que Deus existe. Isso aí é olhar e saber que Ele existe. Sentir que Ele existe!
– Quando o senhor está ali [na sala de operação] o senhor sente a presença dEle? Perguntou o repórter.
– Felizmente, todo dia.
O repórter ainda entrevistou outro médico que também esteve envolvido no mesmo transplante e lhe fez a mesma pergunta sobre que palavras lhe vinham à mente após a cirurgia, ao que o doutor respondeu:
– As palavras de gratidão. Gratidão a Deus por ter me dado a oportunidade de poder fazer parte dessa equipe. Agradecer a Deus mais uma vez por ter iluminado a cabeça daquela família que perdeu uma pessoa querida. E finalmente agradecer a Deus que nos ajudou neste momento para que tivéssemos o êxito até então obtido. [1]
Nas palavras de fé de ambos os médicos, duas coisas podem ser percebidas:
Primeiro é que Deus de fato existe, Ele está bem perto de nós dotando os homens de ciência e sabedoria para fazerem o bem em favor do ser humano. No livro do profeta Daniel está dito que com o avançar do relógio escatológico, “a ciência se multiplicará” (Dn 12.4), e no livro dos Provérbios, bem como na epístola de Tiago, vemos que é Deus quem dá conhecimento e sabedoria aos homens (Pv 2.6; Tg 1.5). Em cada cirurgia bem-sucedida e em cada transplante de órgão realizado com êxito, ali está a boa, sábia e poderosa mão de Deus manifesta, concedendo a alguém mais alguns dias, meses ou anos de vida.
A segunda coisa que ainda pode ser percebida nas palavras daqueles “salvadores de vidas”, é que fé e ciência não precisam nem devem ser conflitantes, antes cooperantes para o bem da humanidade.
Não foi o diabo quem inventou a ciência e a medicina em particular. De Deus é que procedem todo dom perfeito e toda boa dádiva! (Tg 1.17).
Se outrora Asclépio ou Esculápio foi venerado nas culturas grega e romana como o deus da medicina (que até hoje preserva a referência àquele deus mitológico no bastão envolvido por uma serpente, o símbolo da medicina), isso se deu por pura ignorância e misticismo. Pois somente “o Deus que fez o mundo e tudo que nele há… ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas” (At 17.25).
Como não eram ateus os antigos estudiosos da medicina grega, também não precisam serem ateus os homens da ciência hoje. Nem precisam os homens de fé temerem o avanço das ciências médicas, pois, como bem diz o professor Adauto Lourenço, “toda ciência devidamente estabelecida e toda Bíblia corretamente interpretada, jamais entrarão em contradição”.
Segundo Claudionor de Andrade, a história dos transplantes começa em 1902 na França, quando o cirurgião Aléxis Carrel descobriu uma técnica capaz de ligar os vasos sanguíneos. Suas descobertas lhe renderam o prêmio Nobel de medicina em 1912. Andrade nos informa: “Cientista brilhante, jamais deixou de crer em Deus. Aos seus pares, deixou uma exortação grave e bem apropriada. ‘A obrigação de vocês é dar o máximo nos estudos profanos [seculares]: física, química, filosofia, matemática, etc., mas ao mesmo tempo adquirir e manter uma ciência religiosa proporcional à ciência humana. Sem o que, uma coisa matará a outra: sua filosofia, filologia e física arruinarão a fé’” [2]
Já é reconhecido por muitos estudiosos da mente humana e também das ciências médicas, que o recurso da fé pode ser uma ferramenta poderosíssima para auxiliar um paciente no seu tratamento, uma vez que a fé expulsa o medo e o estresse que podem prejudicar o quadro clínico do enfermo. No mais, ainda que conduzida por grandes, respeitados e experientes especialistas, todo transplante de órgãos só pode contar com 100% de êxito se contar com a mão do Médico por excelência chamado Jesus.
Em muitas salas de operação mundo afora sua presença não tem sido notada, mas ele está ali, fazendo pulsar o coração, bombeando o sangue, dando respiração aos pacientes, regenerando células, estancando hemorragias… não raras vezes em resposta às orações de parentes, pacientes e dos próprios médicos e enfermeiros! Sim, “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Sl 46.1).

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