Política transgênero nas escolas é rejeitada após pressão dos pais, na Virgínia

Na noite da última quinta-feira (15), uma multidão de quase 500 pais membros do conselho escolar e cidadãos se reuniram em uma audiência pública no condado de Russell, na Virgínia, para denunciar uma nova política sobre estudantes transgêneros.

O conselho escolar rejeitou em massa o novo modelo de política transgênero que foi aprovado pelo Departamento de Educação da Virgínia (VDOE), em uma votação de 7-0.

A organização The Family Foundation comemorou no Twitter a decisão do conselho que foi unânime: “ALERTA DE VITÓRIA: O Conselho Escolar do Condado de Russell, rejeitou unanimemente as Diretrizes para Transgêneros e a Teoria Crítica da Raça.

De acordo com a nova política, os alunos poderiam escolher um nome ou um gênero que melhor se identificavam, além de terem acesso a banheiros e vestiários de acordo com a identidade escolhida.

No entanto, os membros do conselho alegaram que eles querem proteger todos os alunos e que o distrito escolar já cumpre as leis federais de antidiscriminação

“Os conselhos escolares têm o dever ético e legal primário de proteger e respeitar a privacidade, a segurança e a consciência de todas as crianças no ambiente escolar, bem como os direitos fundamentais garantidos pela constituição de pais, professores e funcionários”, disse Josh Hetzler , consultor jurídico do Founding Freedoms Law Center.

Igualmente, o conselho também votou contra a teoria crítica da raça ensinada nas escolas. A vice-presidente de estratégias de comunicação da The Family Foundation, Candi Cushman, disse que essa reunião enviou uma mensagem poderosa para outras pessoas.

“Este é um dos primeiros conselhos escolares a enviar esta mensagem forte e inequívoca de que eles não se comprometerão quando se trata de proteger todas as crianças e respeitar os direitos dos pais”, disse ela, segundo o CBN News.