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opinião

Processo do PT contra pastores confirma temor de perseguição

PT processou líder da CGADB e deputado da Frente Parlamentar Evangélica.

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Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Andre Penner/AP)

Em entrevista a revista Veja, o pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), esclareceu o que todos os líderes evangélicos costumam dizer nos bastidores: “Não sou bolsominion”.

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A verdade é que a grande maioria dos pastores rejeita o rótulo de “bolsonarista” e rebatendo muitas vezes afirmando que é “cristão acima de tudo”. Essa afirmação tem como objetivo salientar que o apoio ao presidente tem como base valores caros ao Cristianismo e o temor que o petismo causa.

O temor dos pastores com relação ao Partido dos Trabalhadores vem principalmente das ameaças de perseguição que radicais de esquerda fazem. Essas ameaças distanciam cada vez mais o partido, que já foi enlameado por esquemas de corrupção.

Nesse sentido, o processo movido pelo Partido dos Trabalhadores contra o presidente da principal convenção assembleiana, a CGADB, confirma que o temor não é apenas teoria da conspiração, mas fruto de ações concretas do partido de Lula.

Sobretudo, o partido demonstra que não pretende manter uma boa relação com os líderes evangélicos que apoiam o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). A antiga prática de “assassinato de reputações” poderá ser usada pelo “Partido das Trevas” — como é chamado no segmento.

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Além disso, o PT não soube se posicionar diante da pandemia, apoiando o fechamento compulsório de igrejas, mesmo sob apelo de líderes para que os trabalhos religiosos fossem mantido para benefício da população.

Embora tenham visto erros do presidente na condução da crise de saúde, admitem que a oposição conseguiu ser ainda pior, principalmente diante do movimento do Supremo Tribunal Federal (STF), com maioria indicada nos governos do PT.

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