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Quem é a professora de 71 anos condenada a 14 anos pelo STF que livrou Lula

Iraci Nagoshi foi presa no interior do Palácio do Planalto, onde se abrigava das bombas de efeito moral.

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Iraci Nagoshi (Foto: Reprodução/X)

A professora aposentada Iraci Nagoshi, de 71 anos, destacou-se nesta semana devido à sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no caso do tumulto ocorrido em 8 de janeiro. Junto com outros 14 réus, Iraci foi considerada culpada e receberá uma sentença de 14 anos de prisão, apesar de sua idade avançada.

Cabe lembrar que Iraci foi condenada pela mesma corte que livrou o petista Luiz Inácio Lula da Silva, bem como diversos corruptos da prisão, mesmo após terem sido condenado em todas as instâncias do Judiciário

Iraci foi detida no interior do Palácio do Planalto durante os distúrbios na Praça dos Três Poderes naquele dia, onde se refugiou das bombas de efeito moral. Sua defesa afirma que ela não cometeu vandalismo.

Residente de São Caetano do Sul (SP), Iraci é ex-professora de português e diretora aposentada. Ela ficou oito meses detida na Colmeia e desde agosto utiliza uma tornozeleira eletrônica.

Antes dos acontecimentos de 8 de janeiro, Iraci viajou a Brasília com um grupo de pessoas, acreditando que a manifestação seria pacífica.

Durante sua prisão, Iraci enfrentou condições difíceis na prisão, compartilhando uma cela pequena com mais de dez pessoas e tendo que lidar com banhos frios e alimentação inadequada.

Além de sua idade avançada, Iraci sofre de transtornos passivos, diabetes, hipertireoidismo e dislipidemia. Após conseguir liberdade condicional, ela teve uma paralisia facial que exigiu tratamento.

Em março deste ano, a defesa de Iraci comemorou a autorização do STF para remover a tornozeleira, permitindo que ela fizesse uma cirurgia delicada após sofrer uma queda e quebrar o fêmur esquerdo. No entanto, horas depois, o STF condenou Iraci a 14 anos de prisão por cinco crimes relacionados ao tumulto de janeiro.

A notícia da sentença foi mantida em segredo da professora até que sua cirurgia fosse concluída. Quando ela finalmente soube da condenação, sua família relata que ela já esperava por esse desfecho, dada a situação de outros presos.

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