Associação para meninas proíbe ingresso de meninos biológicos trans

Uma associação de 25 escolas para meninas na Inglaterra e no País de Gales adotou uma nova política para manter o status de sexo único das instituições, recusando admissões a estudantes biológicos travestis.

No mês passado a Girls’s Day School Trust atualizou sua política sobre identidade de gênero dizendo que está “comprometida com a educação de sexo único para meninas”, por esse motivo as admissões nas escolas são baseadas no sexo legal do estudante em potencial, conforme registrado em sua certidão de nascimento.

“As aplicações de estudantes legalmente do sexo feminino, mas que se identificam como trans ou não-binárias, serão cuidadosamente consideradas caso a caso. As escolas de sexo único apresentam um contexto particular para estudantes transgêneros”, diz a política.

Segundo The Christian Post, a mesma argumenta que as políticas de admissão baseadas na identidade de gênero em vez do sexo registrado na certidão de nascimento de um aluno comprometeriam o status das escolas GDST como escolas de sexo único sob a lei.

“Por essa razão, as escolas GDST não aceitam pedidos de alunos legalmente do sexo masculino. Continuaremos, no entanto, a monitorar a interpretação legal dessa isenção”, ressalta a política.

Em um comunicado, a chefe executiva do GDST, Cheryl Giovannoni, disse que suas escolas membros “são capazes de operar uma política de admissão de sexo único, sem violar a Lei de Igualdade de 2010 com base em uma isenção relacionada ao sexo biológico”.

“De acordo com as leis e orientações vigentes, o GDST acredita que uma política de admissão baseada na identidade de gênero, em vez do sexo legal registrado na certidão de nascimento de um aluno, poderia comprometer o status das escolas GDST como escolas de sexo único sob o ato”, afirma Giovannoni.