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Cristão no Paquistão é absolvido por blasfêmia após 11 anos de prisão
Imran Mashih havia sido condenado pela Justiça paquistanesa.

Em 15 de dezembro, em uma terça-feira, o Tribunal Superior de Lahore decidiu que os promotores não tiveram provas contra o caso de Imran Ghafoor Masih, de 32 anos, católico, da cidade de Faisalabad, no Paquistão, que foi condenado à prisão perpétua em 11 de janeiro de 2010 acusado de blasfêmia contra o Islã.
Masih foi multado em mais de mil dólares e passou quase 11 anos em confinamento solitário, sofrendo ameaças contra sua vida. Ele foi falsamente acusado de profanar Alcorão (Seção 295-B) e também de insultar sentimentos religiosos (Seção 295-A), leis de blasfêmia do país.
Tudo começou quando um lojista rival, Faryad Ali e seus comparsas incitaram uma multidão, usando alto falantes de uma mesquita acusando Masih, que foi espancado pela turba e teve sua loja saqueada. Em 1º de julho de 2009 Ali disse que Masih arrancou páginas do Alcorão e as queimou.
O cristão afirmou que os papeis queimados eram registro de mercadorias antigas que ele recolheu enquanto limpava a sua loja, contou seu advogado Khalil Tahir Sandhu. De acordo com ele Ali teria inventado o caso a mando de Haji Liaqat outro lojista que tentava confiscar a loja de Masih.
Quando o tribunal analisou as cinzas das páginas queimadas puderam observar que não pertenciam ao Alcorão, mas sim a jornais, e livros de poesias. Ficou óbvio que a polícia só registrou o caso contra Masih por causa da multidão enfurecida, mas nenhuma investigação apropriada foi realizada, contou Sandhu.
Sandhu também é legislador da oposição na Assembleia de Punjab, ele lastimou o caso de Misah que ficou 11 anos em confinamento solitário enquanto cerca de 10 juízes do tribunal superior pegaram o seu caso nas mãos, e mais de 70 vezes suas audiências foram adiadas.
Por mais grato que o advogado esteja, ele comentou que os anos de Misah foram perdidos e não voltam mais, inclusive enquanto ele estava preso seus pais faleceram e nas duas vezes Sandhu levou os corpos para a prisão para que ele pudesse dar uma última olhada, nem mesmo pode ir aos enterros.
O Morning Star News Reportou que seu advogado disse que apesar de Masih sair nos próximos dias da prisão, seu mundo nunca será igual ao de antes. O Paquistão aparece em quinto lugar na Lista de Perseguição da Portas Abertas que analisa os 50 piores países para se viver sendo cristão.

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