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Farmácias dos EUA venderão pílulas abortivas

Ativistas pró-vida criticam novas mudanças de regras feitas pela Food and Drug Administration.

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Pílulas abortivas (Foto: Reprodução/Unsplash)

As farmácias dos Estados Unidos agora podem oferecer pílulas de aborto se concordarem com as novas mudanças de regras feitas na terça-feira pela Food and Drug Administration (FDA).

Nesse sentido, a mudança amplia a disponibilidade da pílula abortiva à medida que muitos estados se movem para restringir o aborto depois que a Suprema Corte derrubou o Roe v. Wade, em junho passado.

Sendo assim, a FDA expandiu quem pode fornecer mifepristone, uma pílula usada no aborto químico com duas drogas. Agora as farmácias, como CVS ou Walgreens, só terão que solicitar a certificação junto à FDA para distribuir o medicamento, e então a farmácia poderá fornecer a pílula diretamente aos pacientes.

De acordo com a CBN News, um estudo recente revela que mais da metade dos abortos recentes nos Estados Unidos foram realizados com pílulas abortivas. Defensores pró-vida estão alertando que a medida não é apenas perigosa para os bebês, mas para as mulheres que tomam a pílula.

“O acesso ao aborto químico sem o devido controle médico é contrário à ciência e não é do melhor interesse da saúde da mulher. A indústria do aborto não dá poder às mulheres. Ela lucra com a violência cometida contra as mães e seus filhos por nascer”, twittou a Marcha Pela Vida.

Desta forma, a ex-diretora do Planned Parenthood que se tornou defensora da vida, Abby Johnson disse em uma declaração que este é outro meio para os “lobistas do aborto” aumentarem seus resultados desde que Roe v. Wade foi derrubado.

“Eles não se importam com as mulheres que estão pedindo as pílulas ou com o que vai acontecer com elas quando se deitarem no chão do banheiro e pensarem que estão morrendo. Foi exatamente isso que me aconteceu e ainda me assombra até hoje. Nenhuma mulher deveria ter que passar por isso”, disse.

Por fim, a administração Biden está se movendo em várias frentes para permitir maior acesso às pílulas. Esta semana, o Departamento de Justiça deixou claro que o serviço postal pode entregar os comprimidos, mesmo em estados que os proíbem.

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