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Arrependida por transição de gênero, mulher alerta para efeitos colaterais

Prisha Mosley, 26 anos, era uma dentre os manifestantes que protestaram em frente à Suprema Corte dos Estados Unidos, enquanto os juízes discutiam o caso EUA x Skrmetti, que avalia a proibição de tratamentos de redesignação de gênero para menores no estado do Tennessee.
Prisha, que iniciou sua transição de gênero ainda na adolescência e posteriormente desistiu do processo, compartilhou seu relato pessoal sobre os impactos físicos e emocionais que enfrenta até hoje.
Efeitos colaterais
Diagnosticada com disforia de gênero aos 15 anos, Prisha começou a receber bloqueadores hormonais e, aos 16, foi prescrita com Depo-Provera para interromper sua menstruação.
Aos 17, começou a tomar testosterona, um tratamento que ela descreveu como tendo um efeito “quase imediato e permanente”. No ano seguinte, passou por uma mastectomia dupla irreversível, um procedimento que ela afirma ter sido feito sem alertas claros sobre os possíveis efeitos colaterais.
“Eu não fui avisada do que poderia acontecer”, disse, explicando que a cirurgia, conhecida como “top surgery”, deixou seu peito dormente e comprometeu sua capacidade de amamentar após o nascimento de seu filho há seis meses.
“Meu peito está dormente, e não sinto meu bebê quando o seguro ali”, revelou. Além disso, ela relatou que o leite materno ficou “preso” devido à reconstrução de seus mamilos durante a cirurgia.
Amargo arrependimento
Prisha afirma que sua transição começou quando, ainda adolescente, encontrou ativistas de disforia de gênero online. Na época, ela enfrentava ansiedade, depressão e anorexia.
Ao compartilhar sua insatisfação com seu corpo, os médicos rapidamente a diagnosticaram como transgênero e iniciaram a medicação: “Eles disseram: ‘Ok, seu corpo está errado. Vamos lhe dar remédios para isso’”, contou.
Hoje, ela questiona o papel dos profissionais de saúde que a acompanharam. “Eu realmente pensei que meus médicos eram meus salvadores e meus heróis, e eu confiava neles. Mas ao crescer e enfrentar os efeitos dos danos destruidores de gênero, perdi minha saúde e me vi completamente sozinha”, disse.
A destransição
A decisão de destransicionar veio aos 24 anos, após começar um relacionamento com seu atual parceiro. Conviver com a filha pequena dele, que a chamava de “mamãe”, a fez reconsiderar sua identidade de gênero.
“Ela me disse a verdade, e foi assim que eu saí disso”, afirmou Prisha, que atualmente enfrenta problemas de saúde crônicos e depende de suplementos hormonais para regular seus níveis de estrogênio e progesterona.
Mesmo assim, ela acredita que sua experiência pode servir de alerta para outros jovens que enfrentam dilemas semelhantes: “Eu fiz parte do experimento. O experimento é um fracasso catastrófico”, declarou.
Um apelo às futuras gerações
Agora ativista contra o uso de bloqueadores hormonais e terapias precoces em crianças, Prisha dedica sua vida a alertar pais e médicos sobre os riscos desses tratamentos: “Ninguém tem o direito de machucar uma criança, e eu continuarei a defender a verdade, o amor e a ciência para proteger nossas crianças”, disse.
Seu relato ressalta as complexas implicações médicas e emocionais de intervenções de gênero em menores e alimenta o debate nacional sobre o tema, que segue em discussão na Suprema Corte.

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