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Mulheres impedem vigília contra o aborto em frente a hospital de SP

Vereadora do PSOL consegue autorização para ficar em frente ao hospital onde grupo cristão iria comparecer.

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Mulher grávida em exame
Mulher grávida em exame (Foto: Serhii Bobyk/Freepik)

Nesta quarta-feira (22) a campanha internacional “40 Dias pela Vida” se iniciou no Brasil. Os participantes estarão nas ruas orando até 31 de outubro em Brasília, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.

As vigílias acontecem em frente a hospitais, praças ou sede do Legislativo das quatro cidades. No entanto, esse movimento pacífico foi impedido por grupo pró-aborto na região central de São Paulo, na manhã de quarta.

A vigília aconteceria em frente ao Hospital Pérola Byington, mas quando os cristãos chegaram no local se depararam com um grupo a favor dos direitos das mulheres.

Quando o grupo ativista ficou sabendo da campanha cristã, eles se anteciparam e obtiveram uma autorização da subprefeitura da Sé para ocupar o local por 40 dias realizando a “Primavera Solidária”, promovendo atividades como aulas de yoga e xadrez.

O grupo cristão informou nas redes sociais, por volta de 12h, que o local da vigília tinha mudado “Não iremos ficar sem a vigília. Continuaremos em oração.

O coordenador da campanha em São Paulo, Ricardo Henrique Gomes, explicou que o local foi escolhido por ser referência da prática do aborto na cidade.

A vereadora Erika Hilton, do PSOL, quem conseguiu a autorização para o grupo pró aborto criticou os cristãos e alegou que eles estavam tentando constranger as mulheres. O G1 chamou os manifestantes cristãos de “extremistas religiosos”.

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