igreja perseguida
Relatório aponta 622 violações da liberdade religiosa em Cuba
Regime comunista estaria promovendo assédio sistemático e tortura.

Um recente relatório da Christian Solidarity Worldwide (CSW) destaca um alarmante aumento nas violações da liberdade de religião ou crença em Cuba durante o ano de 2023. O documento revela um retorno às “táticas de linha dura” por parte do regime, afetando diversos grupos religiosos, incluindo afro-cubanos, Testemunhas de Jeová, protestantes e católicos, tanto registrados quanto não registrados, e até mesmo algumas associações ligadas ao Conselho de Igrejas de Cuba (CCC).
De acordo com a CSW, essas violações incluem assédio sistemático a presos políticos, que são privados do direito básico de manter uma Bíblia ou qualquer outra literatura religiosa, além de serem impedidos de receber visitas de líderes espirituais. O relatório menciona casos de líderes religiosos presos durante e após os protestos de 11 de julho de 2021, como o pastor protestante Lorenzo Rosales Fajardo, cuja detenção foi recentemente considerada arbitrária pelo Grupo de Trabalho da ONU sobre Detenção Arbitrária.
Maridilegnis Carballo, esposa de um dos presos políticos, relatou em sua conta no Facebook que seus filhos também foram alvo de assédio na escola. Outros líderes religiosos afro-cubanos, como Loreto Hernández García e Donaida Pérez Paseiro, também enfrentam perseguição.
“A CSW observa violações consistentes da liberdade religiosa e de outros direitos humanos dentro das prisões cubanas”, afirma o relatório. “Líderes religiosos e suas congregações que tentaram prestar assistência humanitária foram alvo de perseguição, multas e, em muitos casos, viram suas ajudas confiscadas pelo governo.”
Além disso, “aqueles considerados dissidentes pelo governo cubano têm sido repetidamente impedidos de participar de serviços religiosos, frequentemente por meio de detenções arbitrárias de curta duração”, acrescenta a organização.
Em meio a esse cenário, um pastor que prefere não se identificar afirmou: “Tudo o que faço é meu trabalho pastoral, um mandamento do Senhor. Continuarei fazendo esse trabalho, mesmo que isso signifique ser preso”.
Protestos e crise humanitária
O relatório da CSW surge em um momento em que milhares de cubanos voltaram às ruas de várias cidades, em 17 de março, para protestar contra a escassez de alimentos e eletricidade, eventos que evocam as manifestações ocorridas em 11 de julho de 2021. A situação é tão crítica que o governo cubano, incapaz de fornecer leite para crianças menores de sete anos, solicitou ajuda ao Programa Alimentar Mundial da ONU pela primeira vez em seus 65 anos de governo comunista.
“Embora muitos cubanos tenham optado pelo exílio, ainda há aqueles que, apesar das ameaças, do assédio e do risco de prisão, continuam a denunciar a injustiça e a defender os que sofrem em suas comunidades”, conclui o relatório.

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