igreja perseguida
Relatório aponta ameaças e censura contra estudantes cristãos na Europa
Estudantes são da Bélgica, Inglaterra, França, Viena, Espanha, Hungria, Alemanha, Irlanda e Peru.

Um estudo conduzido pelo Observatório sobre Intolerância e Discriminação Contra os Cristãos na Europa (OIDAC) em 2022 destacou a prevalência da autocensura entre estudantes universitários, especialmente em relação à expressão de sua fé. Baseado nesse estudo, um documentário lançado em janeiro de 2024 revela as experiências de alunos de várias nacionalidades europeias e do Peru, enfrentando dilemas sobre liberdade de expressão e identidade religiosa.
Entrevistados em locais que incluem Bélgica, Inglaterra, França, Viena, Espanha, Hungria, Alemanha, Irlanda e Peru, os estudantes compartilharam suas lutas com a autocensura. Motivados por diferentes razões, desde pressões sociais até preocupações com segurança, muitos admitiram optar por ficar em silêncio quando sentiam que deveriam ter falado em nome de sua fé.
Para alguns, a autocensura visava evitar confrontos ou rejeição social. Mary, da Irlanda do Norte, relatou ter se sentido isolada quando confrontada com comentários negativos sobre sua fé. Valéria, do Peru, também reconheceu sua hesitação em compartilhar abertamente sua fé, especialmente em um ambiente universitário que parecia hostil.
De acordo com Christian Today, além das pressões sociais, ameaças e intimidações representam uma realidade assustadora para alguns estudantes. Mafe, da Espanha, enfrentou ameaças de morte após expressar opiniões contra o aborto durante uma aula. Esse incidente a deixou sob escolta policial por um mês. Mary, da Irlanda, gerenciando redes sociais pró-vida, também enfrentou ameaças online, afetando sua sensação de segurança no campus.
Embora algumas experiências tenham sido negativas, houve também momentos de mudança de perspectiva. Sixtine, da França, compartilhou como a convivência próxima com uma colega de quarto ateia a levou a questionar estereótipos sobre cristãos. Da mesma forma, Sara, da Alemanha, inicialmente cética em relação aos cristãos, encontrou uma nova compreensão e respeito pela fé cristã após interações positivas.
Os estudantes reconhecem a importância de promover debates saudáveis e abordar estereótipos. No entanto, eles também lamentam a polarização da sociedade, que muitas vezes torna certas opiniões consideradas ofensivas, limitando a liberdade de expressão e alimentando a autocensura.
Apesar dos desafios, esses alunos permanecem comprometidos em viver sua fé autenticamente, mesmo que isso signifique enfrentar adversidades. Eles destacam a importância de permanecer fiéis a seus princípios, mesmo em um ambiente que nem sempre os apoia.
O documentário, ao explorar as experiências e desafios enfrentados por estudantes cristãos na Europa, destaca a necessidade contínua de promover um ambiente que respeite a diversidade de crenças e encoraje a liberdade de expressão, independentemente da religião.

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