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Relatório mostra 12 países com pena de morte para cristãos

A violência contra os cristãos aumentou 30% em todo o mundo em apenas um ano.

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Asia Bibi
Asia Bibi apresentando sua apelação contra a condenação à morte em 2010. (Foto: Handout/AFP)

Pelo menos em 12 países houve pena de morte para as pessoas acusadas de blasfêmias ou apostasia, segundo um relatório recente da Portas Abertas. Os governos usam de leis para reprimir e punir esses acusados.

O islamismo considera “crime de blasfêmia quando alguém “insulta Maomé”, no entanto, a maioria dos acusados cristãos são inocentes, como é o caso da paquistanesa Asia Bibi, que passou oito anos no corredor da morte por causa de defender Jesus Cristo em uma discussão com muçulmanos extremistas.

Em 2020 os seguintes países tiveram pena de morte para os culpados de blasfêmia ou apostasia: Afeganistão, Brunei, Irã, Maldivas, Mauritânia, Nigéria, Paquistão, Catar, Arábia Saudita, Somália, Emirados Árabes Unidos e Iêmen.

Aumento da perseguição

Todos os países, excluindo os Emirados Árabes Unidos, aparecem na Lista Mundial da Perseguição 2021, que aponta os 50 países do mundo mais difíceis de ser cristão.

Além desses países, muitos outros condenam e matam, como é o caso da China, Coreia do Norte, Iraque, Síria, Índia e mais. Em janeiro deste ano a Portas Abertas informou que a perseguição aos cristãos aumentou 30% no mundo inteiro no período de um ano.

Como consequência, o número de cristãos que enfrentam dificuldades por seguir a Jesus no mundo subiu para 340 milhões. Especialistas apontam que a pandemia da Covid-19 serviu para intensificar a violência, a discriminação sistêmica e a perseguição da igreja.

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