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Victor Azevedo pede perdão por “confusão”, mas não por heresia
Jovem pastor acredita que houve má interpretação do seu discurso

A emenda saiu pior que o soneto. Victor Azevedo, pastor da Igreja Por Amor, veio a público pedir perdão “por toda confusão” que houve após a publicação do vídeo “Como ler a Bíblia“.
Confusão para Azevedo, heresia para líderes e teólogos de todo o Brasil. Em pouco mais de 2 minutos de explicações, não há admissão alguma sobre o desvio teológico cometido: negar a inspiração bíblica.
Victor diz que “algumas palavras” de seu tutorial foram “utilizadas de maneira equivocada gerando diversas interpretações”. Como se o problema não fosse o que ele falou, mas o que as pessoas entenderam sobre seu discurso.
“Tudo que nós não queríamos era desvalorizar a Bíblia”, diz. Em seu falso ensino ele afirmou – categoricamente – que a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas “só um livro”.
“Nós amamos a Bíblia. Nós cremos na Bíblia”, assevera. “O que nós queríamos com o vídeo era passar para as pessoas como nós interpretamos as Escrituras”, diz. “Era mais uma questão de interpretação”, completa.
A interpretação que Azevedo se refere, é “checar” até o que foi dito pelos apóstolos Paulo e Pedro, como se tais ensinos não fossem inspirados e canônicos.
Victor declarou ainda que alguns problemas foram gerados porque recortaram o vídeo tirando suas palavras de contexto.
Concluiu dizendo que tiraram o vídeo do ar para não gerar mais “confusão”.
Pregação confusa
O Good Prime consultou o pastor Carlito Paes, líder da Igreja da Cidade em São José dos Campos (SP), mestre em teologia e pastor batista ordenado há 28 anos para comentar o discurso herético.
Paes afirmou que “não conhece Victor Azevedo pessoalmente”, mas pelo que sabe “é um jovem que ama Jesus e um pastor de uma nova igreja na grande São Paulo”. O líder diz que ora para que ele “reveja seus pensamentos, fontes e influências”.
Assevera que não teme por Jesus ou pela Bíblia, mas “pelos novos na fé”. Carlito chama a pregação e a teologia de Azevedo de confusas e polêmicas.
“Sabemos de suas polêmicas teológicas, mas sobre sua formação como teólogo e suas obras teológicas e contribuições de base bíblica sólida, sistemática, isto pouco sabemos!”, adverte.
O líder da Igreja da Cidade ensina que um pregador deve ser conhecido pelo evangelho que prega, não “pelas polêmicas que seu coração e mente produzem”.
Lembra também que tais coisas são os sinais dos fins dos tempos.
“Jesus reafirmou todo tem em seu ministério terreno a importância da Lei e dos profetas”, até “ressurreto fez isto” afirma citando Lucas 24:27.
“Pregadores que não creem e pregam em toda as Escrituras são uma contradição ao ensino de Paulo”, enfatiza expondo o versículo 16 do capítulo 3 de 2 Timóteo.
Paes salienta que não quer julgar ninguém, “mas se estamos falando publicamente, nossas palavras também serão avaliadas publicamente”.
Conclui dizendo que os “polêmicos passarão” e cita as palavras de Cristo: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão“.

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