vida cristã
Criticada por fotos sensuais, fiel processa Assembleia de Deus e cobra R$ 50 mil
Pastor criticou família por supostamente causar problemas na congregação.

Uma mulher está sendo foco de uma polêmica envolvendo a Igreja Assembleia de Deus, depois de mover uma ação na Justiça por uma indenização por danos morais após ter sido criticada, durante culto, por publicar fotos sensuais nas redes sociais e tumultuar a congregação.
O processo vem sendo movido na 4ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, onde ela cobra R$ 50 mil de indenização por danos morais, supostamente porque o pastor da congregação expressou críticas pelo comportamento dela e de toda a família nas redes sociais.
De acordo com o processo, o pastor teria desabafado sobre os problemas junto à congregação, afirmando que a família da fiel deu vários problemas para ele, apontando como “família infeliz”.
“Vou falar aqui publicamente e não estou nem aí para as consequências, vamos parar todos na delegacia se quiser, mas vou falar. Irmão é aquele que coopera… E tem uma família que me deu vários problemas, que família infeliz. A filha é pior que a mãe talvez, é uma família tribulosa, se eles não aparecerem mais aqui na igreja, eu agradeço, é um favor que me faz”, disse.
O pastor então relatou o que o estava incomodando em relação a família, dizendo que eles só causam confusão e questionou a rebeldia.
“Família que só causa confusão! Adiantou ser crente mais de cinquenta anos e a filha é uma rebelde? Que tipo de casa é aquilo? Posso nem chamar de lar. A filha com fotos sensuais no Facebook, tocar hino do Corinthians na entrada do noivo pode! Eu só fiz aquele casamento porque sou um homem de caráter, mas a minha vontade foi virar as costas e ir embora. Estou de saco cheio dessa família, pode nem ser chamada de família”, disse.
Sentença
A juíza Camila Sani Pereira Quinzani sentenciou a Igreja Evangélica Assembleia de Deus e o pastor a pagarem R$ 10 mil de indenização por danos morais depois das falas do pastor, segundo o portal Jota.
Além disso, em sua ação a mulher contextualiza sua insatisfação com as críticas dizendo que nasceu em família evangélica que era membro da igreja há 5 décadas e sempre dedicou a maior parte de seu tempo à congregação e à fé cristã, tendo círculo de amizade formado nesse ambiente.
Ela reclama que depois de sair para “buscar novas experiências” o pastor teria tentado convencê-la a voltar à congregação, mas sem sucesso. Ela afirma que a crítica pública teria vindo depois dessa tentativa frustrada de convencimento.
Em sua defesa, a Igreja Assembleia de Deus lembrou que o nome da fiel não foi citado pelo pastor durante o culto e acrescentou que ela havia profanado o templo, acrescentando que as críticas feitas pelo sacerdote não violam os Direitos da Mulher.
Em sua decisão, a juíza argumentou que o fato de o nome da mulher não ter sido mencionado não impediu os demais fiéis de a identificarem, por conta dos detalhes do atrito que foram mencionados pelo pastor, e acrescentou que a motivação do pastor “de usar como exemplo a família ‘desviada’ da autora dentro da comunidade religiosa não é irrestrito e encontra limites frente à honra e imagem da autora, direito constitucional igualmente garantido”.
“É evidente que a exposição da autora, da forma como realizada pelo pastor, dentro da comunidade crente, afetou a esfera extrapatrimonial” da mulher.

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